O problema da imigração
A esquerda não entende o problema da imigração. Acha que quando se fala em integração dos imigrantes se pretende implementar um regime de extrema direita de extermínio de outras raças e culturas.
É pena. Não compreende que não se pode ter um país 100% aberto a todos os que cá queiram entrar e depois não lhes dar condições de trabalho, e principalmente, e aqui reside o ponto fundamental, capacidade de crescerem social e economicamente em Portugal.
Não sou um adepto do Bush. Longe disso. A figura arrepia-me. Mas os EUA, com o seu regime económico-liberal há muito implantado (não pelo Bush) estão muito à frente (não me venham falar de New Orleans que isso não representa os EUA no seu todo, vão a NY, Boston, Chicago, ...). Lá o imigrante sente-se americano, cresce (se merecer crescer) social e economicamente sem ter que esperar uma vida, à espera do subsídio muito típico dos países europeus. Até a Suécia, caso quase único no mundo de sucesso social já percebeu há uns anos (década de 90) que não há social onde não há economia forte. O inverso, isto é querer o social para fortelecer a economia, é que já é impossível.
A esquerda não entende o problema da imigração. Acha que quando se fala em integração dos imigrantes se pretende implementar um regime de extrema direita de extermínio de outras raças e culturas.
É pena. Não compreende que não se pode ter um país 100% aberto a todos os que cá queiram entrar e depois não lhes dar condições de trabalho, e principalmente, e aqui reside o ponto fundamental, capacidade de crescerem social e economicamente em Portugal.
Não sou um adepto do Bush. Longe disso. A figura arrepia-me. Mas os EUA, com o seu regime económico-liberal há muito implantado (não pelo Bush) estão muito à frente (não me venham falar de New Orleans que isso não representa os EUA no seu todo, vão a NY, Boston, Chicago, ...). Lá o imigrante sente-se americano, cresce (se merecer crescer) social e economicamente sem ter que esperar uma vida, à espera do subsídio muito típico dos países europeus. Até a Suécia, caso quase único no mundo de sucesso social já percebeu há uns anos (década de 90) que não há social onde não há economia forte. O inverso, isto é querer o social para fortelecer a economia, é que já é impossível.
posted by Paulo Martins @ 7:02 da tarde
4 Comments:
At 8:08 da tarde,
Nuno Moraes Bastos said…
Subscrevo (vd. post "As vítimas de uma certa esquerda..."), ainda que com uma ressalva: a carga fiscal verificada na Suécia dispensa o rótulo de "caso de sucesso".
At 12:39 da tarde,
Anónimo said…
Paulo, concordo em parte. Mas dizer que NY, Chicago e Boston representam os EUA é não conhecer a América profunda que, essa sim, é, infelizmente, representativa dos EUA!
Grande abraço.
At 4:29 da tarde,
Nuno Moraes Bastos said…
De resto, registo - não sem um certo gozo - que a Escandinávia constitui agora o modelo da esquerda... que se apropria da implementação da social democracia.
Por cá, ainda se anda longe do modelo liberal, com resultados evidentes para todos.
At 6:26 da tarde,
Paulo Martins said…
Obrigado pelo comentário Ricardo.
Acho que é a tua estreia no blog.
A sociedade norte americana está longe da perfeição, há pobreza, há falta de valores, ... Mas isto são consequências inevitáveis num processo de crescimento económico e social porque vivemos num mundo que não é perfeito. Eu já me contentava que em Portugal, fosse tão acessível como é nos EUA crescer social e economicamente. Dou-te vários exemplos: a flexibilidade da lei laboral, a facilidade de constituição e funcionamento de empresas, a quase reduzida intervenção estatal no processo económico que ajuda ao incremento da concorrência, ...
Enviar um comentário
<< Home