Eu como defensor do trabalho honesto de José Peseiro, sinto-me obrigado a fazer uma primeira análise comparada, de forma muito rápida e resumida, deste Sporting de Paulo Bento:
1) A (fraca) qualidade da defesa do Sporting de Peseiro mantém-se no Sporting de PB, quem viu ontem o jogo com o último classificado e vê o Polga a saltar no ar de “ninguém” e o avançado penafidelense a cabecear à vontade fica estarrecido de medo (não sofremos golos, mas no jogo em que Peseiro não sofreu golos - com o Setúbal, 5º classificado à frente do SLB - foi expulso do clube pelos sócios);
2) As oportunidades de golo rareiam. Tivemos duas oportunidades, uma de Moutinho e uma de Liedson em 95 minutos de jogo com o último classificado, que em casa tem 1 vitória e 5 derrotas;
3) O PB comunica muito melhor que Peseiro e fala das arbitragens, que em Portugal é uma qualidade muito importante num treinador. Há quem defenda que esta deve ser a principal qualidade de um treinador de sucesso no futebol português.
4) O PB está a lançar o Nani, o Peseiro lançou o Moutinho.
As deficiências da equipa do Sporting estão lá, à vista de todos. Só não vê quem não quer. E a culpa agora não é do Paulo Bento. Não vão às compras (à séria) na reabertura do mercado e vão ver o destino de Paulo Bento no final da temporada.
1) A (fraca) qualidade da defesa do Sporting de Peseiro mantém-se no Sporting de PB, quem viu ontem o jogo com o último classificado e vê o Polga a saltar no ar de “ninguém” e o avançado penafidelense a cabecear à vontade fica estarrecido de medo (não sofremos golos, mas no jogo em que Peseiro não sofreu golos - com o Setúbal, 5º classificado à frente do SLB - foi expulso do clube pelos sócios);
2) As oportunidades de golo rareiam. Tivemos duas oportunidades, uma de Moutinho e uma de Liedson em 95 minutos de jogo com o último classificado, que em casa tem 1 vitória e 5 derrotas;
3) O PB comunica muito melhor que Peseiro e fala das arbitragens, que em Portugal é uma qualidade muito importante num treinador. Há quem defenda que esta deve ser a principal qualidade de um treinador de sucesso no futebol português.
4) O PB está a lançar o Nani, o Peseiro lançou o Moutinho.
As deficiências da equipa do Sporting estão lá, à vista de todos. Só não vê quem não quer. E a culpa agora não é do Paulo Bento. Não vão às compras (à séria) na reabertura do mercado e vão ver o destino de Paulo Bento no final da temporada.
posted by Paulo Martins @ 12:42 da tarde
4 Comments:
At 6:03 da tarde,
Nuno Moraes Bastos said…
1. Voltamos ao mesmo...
1.1. Como escrevemos há uns tempos, fazem falta ao Sporting uma referência na defesa e outra no meio campo.
1.2. Na defesa, Beto não é o que poderia ter sido e Polga nunca será o que se suporia.
1.3. No meio campo, ainda que a qualidade média seja francamente elevada, os jogadores têm características muito parecidas (excepto, talvez, Nani).
1.4. No ataque, por muito que ande longe da inspiração de outros tempos, Liedson merecia uma alternativa, e Douala uma oportunidade no lado direito e um jogador de área.
2. Paulo Bento ou Peseiro?
2.1. Creio que Paulo Bento é mais treinador, um disciplinador e um profundo conhecedor do futebol português.
2.2. Não imagino as cenas lamentáveis que vimos com Peseiro, da parte de Rochemback, Polga ou Liedson, a terem lugar com Paulo Bento.
3. Como Peseiro, Paulo Bento é o que menos importa neste momento.
Há que equilibrar o plantel e gerir os activos.
3.1. Por equilíbrio de plantel, entenda-se estruturar ajustes pontuais à equipa.
3.2. Por gerir os activos, entenda-se saber motivar os jogadores, controlar as suas expectaticas e, last but not the least, não deixar passar o tempo certo para renovar com os atletas.
4. Em todo o caso, devem começar por arrumar a casa.
4.1. Podem começar por (i) gerir o relacionamento com os media, (ii) controlar os egos dos meninos que fogem quando deviam apoiar, mas que depois se acham em posição de condicionar os nossos "símbolos", (iii) esclarecer quando terão lugar as eleições e (iv) proporcionar (se necessário provocar) aos candidatos a cabal explicação do seu projecto para o Sporting.
At 2:07 da tarde,
Anónimo said…
Estou de acordo. De facto, não se vêem (nem se poderiam ver) mudanças da noite para o dia, desde que o Paulo Bento assumiu o comando da equipa.
A única verdadeira mudança prende-se precisamente com a aposta no Nanny. Por outro lado, continua sem apostar nas contratações de última hora: João Alves e Wender, deixando ainda Deivid de fora, que foi decisivo em vários jogos no ínicio da época.
No seguimento desta opinião, dou-vos conta de uma análise do José Manuel Delgado, no seu artigo n' A Bola de ontem, que achei um pouco descabida, atribuindo o "Rei de Ouros" ao PB, dizendo que, e passo a citar: "há um novo espírito no Sporting. Finalmente a equipa começa a libertar-se da aura negativa trazida de Maio passado quando perdeu tudo numa semana." Penso que não tem nada a ver.
O que se passa é que o PB não sofre contestação com resultados e exibições... iguais ou piores.
At 7:08 da tarde,
Paulo Martins said…
É isso mesmo Miga.
O nosso futebol (e a nossa imprensa desportiva) vive muito de sinais exteriores, muitos deles completamente rídiculos, ex: o pontapé na garrafa de água no jogo com o Penafiel (que presumo que não foi ensaiado pelo PB), foi logo visto como um acto de comando, disciplina e coragem pela imprensa (até foi 1ª página do Record e ABola).
O treinador não pode ser sempre o elo mais fraco.
At 8:32 da tarde,
Nuno Moraes Bastos said…
1. Bem que podia ter silenciado o Rui "Wally" Meireles...
1.1. Começo a estar farto da fanfarronice do jovem que, quando as coisas estavam piores, terá saído antes de tempo do estádio. Que liderança é esta?
2. De resto, a primeira intervenção do novo Administrador, à boa maneira do "avôzinho condescendente" não me merece, sem mais, apoio incondicional.
2.1. Recorda-me, aliás, a tomada de posição de Dias da Cunha após a lamentável cena de pugilato entre Beto e Custódio.
3. E Soares Franco? Não diz nada?!?!
3.1. Duração do mandato, recandidatura ou não, etc, eram informações que deviam ser - de antemão - facultadas aos sócios... A não ser, claro, que como os outros aguarde por resultados antes de anunciar uma eventual decisão redentora e messiânica.
Alea jacta est.
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