Tertúlia Liberal

Pretende-se REFLECTIR o mundo e a sociedade, com uma nota crítica mas sem pessimismos.

quinta-feira, novembro 23, 2006

Nunca se perguntaram qual o equilíbrio perfeito entre o lado profissional e o lado pessoal ? Se trabalhamos pouco somos preguiçosos e incompetentes, se trabalhamos muito acabamos com um enfarte miocárdio. Se trabalhamos muito ganhamos mais dinheiro, o que possibilita uma melhor vida (saúde, cultura, educação, ...) para nós e para os nossos filhos, se trabalhamos pouco temos mais tempo para “estar connosco” e com os nossos filhos.

Qual o equilibro perfeito ?

8 Comments:

  • At 9:54 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Eu por mim prefiro ser preguiçoso e ganhar muito dinheiro. Trabalhar só para ganhar o suficiente para não estar na miséria.

    "Pinguim dos Trópicos"

    PS - é claro que o conceito de miséria é muito discutível ...

     
  • At 10:34 da tarde, Blogger tiroliro007 said…

    É realmente uma questão muito interessante e o equílibrio é muito díficil.
    Eu utilizo a expressão que trabalho para viver e não vivo para trabalhar, mas por vezes sabe bem a qualidade de vida que um dinheiro extra pode proporcionar e esqueço me da expressão que uso.
    Penso que apenas faz sentido trabalhar e ganhar muito dinheiro sacrificando a vida pessoal se:
    - pudermos (sentido familiar) realmente tirar partido do que ganhamos;
    - se não colocarmos em causa a nossa saúde, particularmente na profissão que exercemos.

     
  • At 11:16 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    É de facto difícil definir o equilibrio perfeito.
    Todos dizemos, sem dúvida, que a prioridade vai para a família. No entanto, não podemos deixar de exercer da melhor maneira e com bastante aplicação a nossa actividade, pois dela depende parte do sustento da mesma.
    No meu caso, tendo a fazer mais claramente essa separação entre o trabalho extra e a familia, uma vez que a minha profissão não tem remuneração variável, daí que consiga sair quase sempre à mesma hora.
    Acima de tudo, é importantíssimo que, por mais dinheiro que o trabalho extra dê, não nos deixemos "dominar" por ele, pois dessa forma, quando estivermos com a nossa família, não conseguiremos usufruir (com um ambiente alegre, bem estar) desse tal dinheiro que recebemos.

     
  • At 10:01 da manhã, Blogger Nuno Moraes Bastos said…

    Independentemente da fluidez do conceito de "dominação" que o Miga aborda, igualmente aqui o homem é também as suas circunstâncias.

    A falta de alternativas reais (salvo a miséria) podem ditar alguma conformação, a falta de vontade pode gerar - com facilidade - a miséria.

    Equilíbrio difícil em que ninguém tem razão. Pessoalmente, se pudesse vivia do petróleo e dedicava-me à minha Família.

    À falta de melhor, trabalho que nem um animal. Com uma nota: com a idade (a chamada PDI) as noitadas vão custando cada vez mais.

    Mas tenho umas ex-colegas de escritório que talvez possam falar com igual propriedade do assunto.

     
  • At 12:34 da tarde, Blogger Paulo Martins said…

    Não é só uma questão de sustento. Hoje em dia as nossas necessidades básicas cresceram e estão cada vez mais caras, ex: ler (os livros estão caríssimos), viajar (prioridade absoluta), ensino de qualidade (infelizmente, o público tem vindo a degradar-se de ano para ano), etc.

    Precisamos de dinheiro para sermos mais felizes ?

     
  • At 4:01 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    O conceito "dominação" que utilizei é o que acontece, a meu ver, nalguns casos em que, em troca da compensação financeira, o trabalho acaba por nos privar de muita coisa... incluindo uma muito importante: a Saúde (como referiu o tiroliro007).

    Concordo contigo, Paulo, que o termo "sustento" que utilizei é um tanto ou quanto retrógrado. Hoje em dia a palavra ou expressão mais adequada será "qualidade/nível de vida" (com tudo o que enumeraste) e já não unicamente sustento.

     
  • At 1:18 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Após ler atentamente os comentários a este post, chegou o momento de ser sério.
    No que respeita à última questão colocada por Paulo Martins, é, na minha opinião, muito claro que, hoje em dia, "o dinheiro traz felicidade" ou, pelo menos, o dinheiro não traz infelicidade.

    "Pinguim dos Trópicos"

     
  • At 10:09 da manhã, Blogger Nuno Moraes Bastos said…

    Não tanto a felicidade, como alguma despreocupação...

     

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