Fading Away?
Dois dos mais afamados blogues neoliberais ou conservadores da blogoesfera portuguesa estão, tudo indica, prontos para um "adormecimento".
Lamenta-se o facto, sobretudo em função da supensão das noites que iam animando a direita portuguesa.
Se a direita putativa expressa no parlamento experimenta uma perigosa e prolongada letargia, entre o part time - por sinal bastante murcho - do líder do CDS e a liderança putativa de Marques Mendes no PSD, animava-se a direita sociológica com a perspectiva a blogoesfera contribuir para um repensar dos fundamentos conservadores e liberais (sim, tem-se presente a divergência conceptual).
Será possível?
Há uns anos (ainda nós éramos magros) a direita ressurgiu como fenómeno de moda e de contra-corrente. Era o dedo espetado de Manuel Monteiro, as repenicadas visitas aos mercados, era a enfadonha repetição da expressão "no meu tempo", era a coreografia de "O Bicho" (quem não se lembra - ainda - das mini-saias que as tímidas dançarinas exibiam?) era o papel de Paulo Portas como doutrinador do jovem que saía revoltado, mas só para tomar café...
Hoje, nem a direita se assume como contra-poder, nem parece por ora ser capaz de agitar uma qualquer bandeira que funcione como catalizador do seu próprio ressurgimento.
Além do quadro miserável que acima se expôs, resta-nos registar o desaparecimento da Nova Democracia. Lamentavelmente, com tal benesse segue-se - igualmente - o desaparecimento do "diga ao manel", que sempre motivou alguma boa disposição para quem se desse ao trabalho de ler as mensagens de apoio.
Aceitam-se ideias...
Dois dos mais afamados blogues neoliberais ou conservadores da blogoesfera portuguesa estão, tudo indica, prontos para um "adormecimento".
Lamenta-se o facto, sobretudo em função da supensão das noites que iam animando a direita portuguesa.
Se a direita putativa expressa no parlamento experimenta uma perigosa e prolongada letargia, entre o part time - por sinal bastante murcho - do líder do CDS e a liderança putativa de Marques Mendes no PSD, animava-se a direita sociológica com a perspectiva a blogoesfera contribuir para um repensar dos fundamentos conservadores e liberais (sim, tem-se presente a divergência conceptual).
Será possível?
Há uns anos (ainda nós éramos magros) a direita ressurgiu como fenómeno de moda e de contra-corrente. Era o dedo espetado de Manuel Monteiro, as repenicadas visitas aos mercados, era a enfadonha repetição da expressão "no meu tempo", era a coreografia de "O Bicho" (quem não se lembra - ainda - das mini-saias que as tímidas dançarinas exibiam?) era o papel de Paulo Portas como doutrinador do jovem que saía revoltado, mas só para tomar café...
Hoje, nem a direita se assume como contra-poder, nem parece por ora ser capaz de agitar uma qualquer bandeira que funcione como catalizador do seu próprio ressurgimento.
Além do quadro miserável que acima se expôs, resta-nos registar o desaparecimento da Nova Democracia. Lamentavelmente, com tal benesse segue-se - igualmente - o desaparecimento do "diga ao manel", que sempre motivou alguma boa disposição para quem se desse ao trabalho de ler as mensagens de apoio.
Aceitam-se ideias...
2 Comments:
At 12:15 da tarde,
Paulo Martins said…
É triste, mas no actual quadro partidário, o único que tem algumas características de direita é o PS, através do Governo de José Sócrates.
O CDS/PP nasceu como um partido de centro e hoje Ribeiro e Castro tende a voltar ao passado. O PSD está no centro, aliás como sempre esteve.
At 12:34 da tarde,
Nuno Moraes Bastos said…
Com uma nota: o PS sofre, desde há muito, um problema notável de falta de quadros...
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