Tertúlia Liberal

Pretende-se REFLECTIR o mundo e a sociedade, com uma nota crítica mas sem pessimismos.

terça-feira, fevereiro 13, 2007




Se há desporto que sempre me fascinou desde pequeno foi o ténis. Neste desporto tudo é limpo, ao contrário do futebol. Não falo das camisolas dos jogadores ou dos escarros via nasal que assistimos com frequência em primeiro (e privilegiado) plano na televisão. No ténis ganha sempre o melhor. Não há “apitos dourados”. O jogo só termina quando um dos jogadores vence o número de sets mínimo, não pelo mero decurso do tempo, não há por isso o chamado anti-jogo (jogos de 90 minutos transformados em 30 minutos). O jogador que está a perder pode até terminar o último ponto recuperar e vencer o desafio. A intervenção do árbitro é hoje reduzida ao mínimo, aplicou-se a tecnologia ao desporto e ou a bola é fora ou é dentro, não há aquele argumento do futebol (que se utiliza quando é um lance que beneficia a nossa equipa) “bem, a maioria dos árbitros não segue esse critério” ou “é discutível, houve contacto mas julgo que não o suficiente” ou ainda pior “da posição em que o árbitro estava, aceita-se …”. Por isso, os jogadores são as verdadeiras estrelas, são admirados, são verdadeiros desportistas.

Que bom seria se o futebol aprendesse alguma coisa com o ténis …

5 Comments:

  • At 2:54 da tarde, Blogger Miga said…

    Gosto também bastante deste desporto.

    Recordo grandes jogos (autênticas maratonas) com jogadores como Becker, o Edberg, o Lendl, Sampras, Agassi ou Muster, nas mais variadas surperfícies (piso sintéctico, terra batida ou relva). Mais recentemente Nadal e, claro, o grande Federer (penso que se vai tornar no melhor tenista de todos os tempos). Grandes espectáculos, jogados sempre com grande correcção e em que nunca se questionou a verdade desportiva. Ganhava quem jogava melhor, ou quem nas alturas chave aplicava o "winner", e perdia quem nas mesmos momentos tinha "erros não forçados".

    Concordo, portanto, contigo sobre o facto de não haver "apitos dourados" ou suspeição. Bom, mas sem esquecer as grandes e várias "birras" feitas pelo Jonh McEnroe contra vários árbitros. Mas foi, digamos, um caso à parte...

    Só tenho pena que, no meio do mundo do ténis, não consiga "vingar" um único português. O melhor terá sido o Nuno Marques, que entrou no top-100, na vez em que chegou longe no Estoril Open. Quando teremos oportunidade de ver um tenista luso entre os melhores do Mundo?

     
  • At 6:37 da tarde, Blogger Nuno Moraes Bastos said…

    Três notas:

    1. O ténis adaptou-se (e bem) à evolução tecnológica e aproveitou o que esta tinha de melhor para oferecer. Ainda assim, preferia um jogo com um Connors, Noah, e outros que tais do que os cinzentões que ora pululam pelos Courts;

    2. A Sharapova, a Kournikova, a Bovina, a Mary Pierce (e para o Paulo as gémas Williams) são boas razões para se ver um jogo de ténis mesmo que não se perceba um boi das regras;

    3. Portugal não tem escolas para criar Top 10's em ténis (como em tantas modalidades), não sabe capitalizar as ideias de um stakeholder como João Lagos e acaba de recusar a este a construção do mais belo Court de ténis do Mundo... Cada um tem o que merece.

     
  • At 3:28 da tarde, Blogger Paulo Martins said…

    O ténis é dos desportos mais complexos para se poder evoluir, é necessário reunir um conjunto de factores para se ser um jogador de top10:

    1) bom acompanhamento psicológico;
    2) boas infra-estruturas (há poucos campos cobertos em Portugal);
    3) bons treinadores (para se jogar ao nível de um top10 precisa-se de apurar a técnica e a táctica ao milimetro, não é o mesmo que correr o corta-mato ...);
    4) apoios financeiros no início da carreira (para se ganhar dinheiro e pontos é preciso viajar muito).
    Tenho esperança que o míudo Gastão Elias lá chegue, pelo menos está no bom caminho e bem orientado.

    É verdade que os tenistas hoje não dão o show-off de antigamente, mas são verdadeiros deuses do desporto. O que o Federer faz em court é absolutamente fantástico. Para mim é já o melhor tenista de sempre.

    Contudo, um encontro Serena Williams e Venus Williams, como bem referiu o NMB, tem realmente o seu encanto. Já viram a tecnologia aplicada aos soutiens das senhoras ? É fantástico como os espectadores na 1ª fila não são esbofoteados após um smash ou mesmo uma direita ao longo ...

     
  • At 1:35 da tarde, Blogger tiroliro007 said…

    Concordo com as leituras sobre o ténis.
    Quanto à verdade desportiva o máximo que se falou neste desporto foi de doping e poucos foram os casos descobertos. Recentemente o nadal é o principal suspeito.
    Quanto às tecnologios o sôr herminio da liga quer começar com essas inovações na taça da liga. Já pediu autorização às entidades competentes. Vamos ver se a fifa e a uefa em nome de ultra conservadorismos lhe vem negar tal pedido.

     
  • At 12:32 da tarde, Anonymous Anónimo said…

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