APROVEITEM AGORA... que esta possibilidade poderá demorar a repetir-se!
Parece que Alberto João Jardim continua numa de ser "pobre e mal agradecido".
A questão não é se aplica ou não uma lei de cariz nacional, sequer se é ou não um injustiçado da vida.
Jardim passou anos e anos a gastar mais do que devia abusando da coesão e solidariedade nacional. Chegou a justificar a construção de quase auto-estradas para aldeias com o facto de lá habitar a D. Maria... Tem a ilha, sobretudo a parte Sul, com uma rede viária que envergonha Lisboa e Vale do Tejo... E vem com esta conversa?
Sejamos francos: pagamos todos impostos a mais. Temos uma carga fiscal simpática e, na hora da verdade, se queremos educação de qualidade pagamos o Colégio dos filhos, se queremos atendimento em estabelecimentos hospitalares vamos à CUF ou concorrentes, se queremos bom ensino universitário sem ter de gramar com greves por tudo e por nada vamos para a Católica, se queremos demorar menos de uma hora para o emprego levamos carro, pagamos IA, IVA e ISP e estacionamento. Pagamos, pagamos, pagamos.
Pagamos para (também) para que o Dr. Jardim anuncie perante as outras câmaras que somos dispensáveis. Façam-nos um favor: façam-lhe a vontade!
PS - É o post 200 da Tertúlia Liberal.
Parece que Alberto João Jardim continua numa de ser "pobre e mal agradecido".
A questão não é se aplica ou não uma lei de cariz nacional, sequer se é ou não um injustiçado da vida.
Jardim passou anos e anos a gastar mais do que devia abusando da coesão e solidariedade nacional. Chegou a justificar a construção de quase auto-estradas para aldeias com o facto de lá habitar a D. Maria... Tem a ilha, sobretudo a parte Sul, com uma rede viária que envergonha Lisboa e Vale do Tejo... E vem com esta conversa?
Sejamos francos: pagamos todos impostos a mais. Temos uma carga fiscal simpática e, na hora da verdade, se queremos educação de qualidade pagamos o Colégio dos filhos, se queremos atendimento em estabelecimentos hospitalares vamos à CUF ou concorrentes, se queremos bom ensino universitário sem ter de gramar com greves por tudo e por nada vamos para a Católica, se queremos demorar menos de uma hora para o emprego levamos carro, pagamos IA, IVA e ISP e estacionamento. Pagamos, pagamos, pagamos.
Pagamos para (também) para que o Dr. Jardim anuncie perante as outras câmaras que somos dispensáveis. Façam-nos um favor: façam-lhe a vontade!
PS - É o post 200 da Tertúlia Liberal.
posted by Nuno Moraes Bastos @ 8:53 da tarde
6 Comments:
At 10:45 da tarde,
Anónimo said…
E que bem assinalado.
Concordo contigo. Já há muito que o Sr. Jardim passou das marcas.
A não aplicação da lei da IVG (e como sabem sou insuspeito) na Madeira é um absurdo, uma vergonha para o país.
A independência para a Madeira? Isso não. Nem ele o quer, pode ter muitos defeitos, mas parvo é que ele não é.
At 11:28 da manhã,
Miga said…
NMB,
Muito bom post, a assinalar a chegada ao nº 200 no nosso blog, no qual tenho gostado imenso de participar.
Quanto ao Alberto João Jardim, apesar da obra feita na Madeira, ao longo de quase 30 anos, tem mostrado que, quando não lhe fazem o que ele quer, ou vão de encontro ao que ele defende, é completamente intolerante, passando logo ao ataque, através de declarações ou discursos públicos. Estas declarações são, como sabemos, ditas "sem papas na língua". Todos nos lembramos da referência ao sr. Silva (referindo-se a Cavaco Silva)...
No entanto, há o reverso da medalha, isto é, tem o apoio da maioria do povo da Madeira (ainda nas últimas eleições se viu). E tendo ele no seu programa medidas a tomar e obras a fazer com um determinado orçamento previsto...
Não é a meu ver, todavia, de descurar uma certa perseguição que o Governo do Pinto de Sousa, perdão, do Sócrates, está a fazer à Madeira... queria ver se lá estivesse o PS se era assim. Dá a nítida ideia que, como o PS está mal tratado na Madeira, toca de prejudicar o Governo Regional, na pessoa do Alberto João.
Finalmente, a não aplicação da lei da IVG. Não concordo contigo Paulo, devido ao que já defenderam o PSD e o CDS/PP. A nível da Saúde, a Região Autónoma não funciona através do Serviço Nacional de Saúde, mas sim do Serviço Regional. E, como sabemos, no Referendo ganhou o "NÃO" por 64%.
At 12:37 da tarde,
Anónimo said…
Mas Miga, a autonomia da Madeira, por exemplo ao nível da saúde não lhe permite a não aplicação de uma lei da República, aprovada pela Assembleia da Repúlica e promulgada pelo Presidente da República. Nem tão pouco se pode defender o resultado do referendo na região. O referendo é um acto nacional.
Concordo contigo quanto à apreciação geral do Alberto João Jardim. Objectivamente, excelente trabalho. A Madeira é a 2ª região do país com o PIB mais elevado ...
At 5:42 da tarde,
CNM said…
O post (200) é muito bom.
A atitude do Senhor tem uma explicação muito simples: se sempre fez o que entendeu e nunca sofreu as consequências dos seus actos, para quê mudar agora?
Se ninguém lhe impõe limites, então a autonomia só lhe (nos) pode fazer muito bem.
At 5:46 da tarde,
tiroliro007 said…
Meus caros,
Antes de mais perdoem-me a ausência.
Estive a ler os últimos posts e comentários e considero que a grande maioria deveria constar de um Opúsculo subscrito por Lobo Antunes.
Passados os devaneios, também concordo com o Miga relativamente à legitimidade democrática e ao excelente trabalho realizados pelo Alberto João.
No que diz respeito à não aplicação da lei do aborto, concordo com o que o Prof. Cavaco disse. A não aplicação de uma lei é caso para tribunal e não para jogadas políticas destituídas de senso.
PS: Uma nota para o tema do ciclismo. Também queria escrever sobre este tema e devo dizer que acho estranho o apreço que gente letrada e inteligente tem por este pseudo desporto. É juntamente com o halterofilismo o desporto mais mentiroso desde sempre.
At 11:55 da manhã,
Anónimo said…
De facto este post está muito bom, aborda um tema sobre o qual já todos teremos reflectido um pouco. Na minha opinião a tentação de lhe darmos a autonomia é grande pelas razões que o NMB refere mas, o tem de existir ( á semelhança do resto do País) é mais rigor orçamental e controlo das contas públicas e se houver menos dinheiro dos nossos impostos haverá menos palhaços que se quiserem manter os cargos terão de canalisar o dinheiro que tem para fazer obra, ou o povo correrá com eles, por mais ignorante que seja!
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