OTA ou não: eis a questão!

Sei que não estou a ser nada original, mas como ainda não tinha sido comentado este tema aqui no nosso blog, resolvi escrever algo sobre o mesmo.

Todos temos ouvido (praticamente todos os dias nos telejornais) as notícias sobre a OTA, os estudos feitos, os muitos milhões gastos, as alternativas possíveis.

Desde aquele artigo, logo no início dos estudos, do Miguel Sousa Tavares que tinha como título "Nós não somos OTÁrios", temos ouvido e lido vários comentários e notícias sobre o projecto do novo aeroporto. As últimas das quais pude ler no suplemento de Economia do Expresso do passado fim-de-semana. Havia nada mais, nada menos que dois artigos e uma entrevista sobre a OTA. Um dos artigos, do ex-ministro Miguel Cadilhe, fala sobre a necessidade dos ACB (análise de custos e benefício) do NAL (novo aeroporto de Lisboa). Para ele o político teme os ACB, ao contrário do cidadão contribuinte. Outro artigo dava conta que a OTA está a ser claramente o calcnhar de Aquiles do Governo, pondo para trás a "licenciatura" do 1º ministro ou as gaffes dos ministros. Finalmente, o presidente do CTP (Confederação do Turismo de Portugal) diz numa pequena entrevista que a Portela e Montijo (aeroporto para voos low cost) chegam até 2020. Isto partindo do principio que a Portela seria alargada para 18 milhões de passageiros, garantindo o Montijo mais 4 milhões.

Posto isto, pergunto duas coisas:

1) será então necessária a construção de outro grande aeroporto, nomeadamente pela hipótese de um pequeno aeroporto para voos low cost?

2) estará o Aeroporto de Lisboa (Portela) assim tão sobrecarregado de tráfego aéreo?