
Em Portugal já começamos a ter alguns exemplos, mas até quando é que os grandes Sporting, Benfica e FC Porto conseguirão manter inviolável o seu capital ao investimento estrangeiro ? Até quando é que os clubes conseguirão manter a maioria do capital nas SADs ? No Sporting, Filipe Soares Franco já se mostrou receptivo à ideia de ceder uma parcela significativa do capital da SAD desde que o clube mantenha o controlo da mesma. É só o primeiro passo!
8 Comments:
At 12:26 da manhã,
Nuno Moraes Bastos said…
Paulo,
Sempre se disse que "Dinheiro chama dinheiro".
Podemos sonhar o que entendemos mas as realidades são distintas: o mercado inglês é incomensuravelmente superior em dimensão e rentabilidade, as grandezas relativas dos clubes que o integram idem.
Estou a ver uma série de arrivistas a investir num qualquer e obscuro clube inglês. Portugal? Só o Benfas e por conta do que Eusébio foi há 40 anos...
Ficamo-nos pelo mercado da saudade: entre emigrantes e PALOP's, vamos tentar constuir uma realidade com dimensão e expressão. É o que podemos fazer.
O resto, se vier, virá por acréscimo...
At 12:47 da tarde,
Paulo Martins said…
Alguma vez sonharias que o Beira-Mar poderia ter um Fundo de Investimento disposto a injectar dinheiro na equipa de futebol como o fez em Janeiro (acho que foram 11 aquisições ?!?) ?
O Sporting, por exemplo, é um clube, que amortizada a dívida e continuando a apostar (ainda que de forma mais moderada, admito)na formação, muito apetecível ao investimento estrangeiro ...
At 3:44 da tarde,
Nuno Moraes Bastos said…
A improbabilidade do fenómeno Beira-Mar leva-me a não sustentar que se construam projectos com base numa possibilidades estatística...
At 9:42 da tarde,
Anónimo said…
Sou completamente contra a aquisição de clubes por magnatas milionários. Depois não zelam pelos reais interesses do clube mas pelo lucro fácil, ex: os moutinhos e nanis já tinham ido há muito. Já para não falar da extinção das modalidades amadoras que regras geral não dão dinheiro.
At 9:33 da manhã,
Nuno Moraes Bastos said…
PdT,
Qualquer investidor sério pretende optimizar o investimento. Umas vezes a curto outras a longo prazo, há que vender os jogadores quando o preço está acima do seu valor...
Já quanto a amadoras, concordo com o diagnóstico. Saliento também que ainda que defenda a sua coexistência com o futebol sou um dos muitos que, na hora da verdade, depois nem quer saber dos resultados...
At 11:19 da manhã,
Paulo Martins said…
Caso tal aconteça, e acontece noutros ramos de actividade, quem procura o lucro fácil é mau gestor. Esse não pode ser o argumento para preferir um Luis Filipe Vieira (e outras espécies de dirigentes desportivos) a um gestor de qualidade em representação de um investidor. Sim porque nenhum investidor entregaria a gestão de um clube a essa gente ...
Quanto ás amadoras ficava unicamente com o atletismo. O Sporting é na minha visão um clube de futebol e já hoje o é, o ecletismo é já uma realidade distante.
At 6:35 da tarde,
tiroliro007 said…
Não sou a favor da entrada, sem regras, de investidores estrangeiros no capital das sad's desportivas.
Se é verdade que os clubes constituem verdadeiras empresas, com uma gestão cada vez mais rigorosa, é igualmente um facto que os clubes têm um património histórico que importa respeitar.
Se por absurdo o urso de peluche vender mais, devemos mudar o símbolo do clube e acabar com o leão?. É um exemplo patético, mas serve para provar a tese que as realidades económicas não podem tudo.
O ecletismo foi responsável pelo número de adeptos do sporting. O ciclismo, por exemplo, foi fundamental para tal desiderato.
Acabar com o ecletismo significa reduzir ainda mais o número de adeptos que acompanham apenas o futebol. Acho que devem ser auto-suficientes. Será assim tão complicado ter associada uma empresa às modalidades, como têm o porto e o benfica?
Penso que não. É uma questão de arte e engenho.
tem de ser respeitado
At 2:32 da tarde,
Anónimo said…
Eu como adepto do Belenenses sou completamente a favor do mecenato à lá Abramovich!
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