Novos tempos, velhas maneiras...
Li aqui no Telegraph que subsistem especulações de natureza sociológica sobre o rompimento de um mero namoro entre o William e a sua agora ex Kate Middleton.
Pergunto-Vos: não sendo eu fã de um sistema de castas, mas muito menos de um sistema falsamente igualitário e sem classes à boa maneira marxista, faz sentido que a educação de berço se sobreponha apriorísticamente a uns quaisquer sentimentos?
Adiantando-Vos que a minha resposta é - neste caso - positiva, não deixo de preferir pensar que o rapaz se cansou da miúda e que se achou suficientemente novo para se divertir mais um pouco.
Li aqui no Telegraph que subsistem especulações de natureza sociológica sobre o rompimento de um mero namoro entre o William e a sua agora ex Kate Middleton.
Pergunto-Vos: não sendo eu fã de um sistema de castas, mas muito menos de um sistema falsamente igualitário e sem classes à boa maneira marxista, faz sentido que a educação de berço se sobreponha apriorísticamente a uns quaisquer sentimentos?
Adiantando-Vos que a minha resposta é - neste caso - positiva, não deixo de preferir pensar que o rapaz se cansou da miúda e que se achou suficientemente novo para se divertir mais um pouco.
3 Comments:
At 12:38 da tarde,
Paulo Martins said…
Discordo por completo. A educação de berço não se deve sobrepor aos sentimentos.
A realeza inglesa é o exemplo de como o "faz-de-conta" não resulta nos tempos de hoje em que tudo se sabe à velocidade da luz. As monarquias (as famílias reais) têm que se adaptar aos tempos modernos e os seus elementos não se fazer passar por seres "especiais" que não são (special one só há um ok Isabel?). Não faz sentido, a menos que queriam continuar a "vender" notícias aos tablóides britânicos.
Aqui a monarquia espanhola bate a inglesa aos pontos ...
At 4:21 da tarde,
Nuno Moraes Bastos said…
Paulo,
Concordo com a tua conclusão mas entendo este caso como especial.
A pressão mediática a que se encontra submetida uma qualquer pessoa que integre esta família recomenda algum cuidado na abordagem.
Se as gaffes de Philip são desculpadas com a indulgência de quem as conhece de há muito, desconfio que haveria muito menos tolerância para o/a infeliz que as repetisse agora...
Quanto à monarquia espanhola, não me parece que (também) seja pródiga em casamentos felizes.
Em suma: isto já é complicado que chegue sem flashes e companhia limitada, quanto mais com a pressão inerente à posição social e sem o hábito de a enfrentar.
At 5:27 da tarde,
tiroliro007 said…
A questão que colocas NMB suscita outra que me parece importante.
Qual a importância do sistema monárquico, nos dias que hoje correm?
Não sendo eu monárquico, pois a hereditariedade não traz associado a si qualquer brasão de competência, parece-me que os plebeus se sentem legitimados a discutir as escolhas amorosas dos futuros monarcas.
É legítimo?
Creio que não. Penso que tal significa que aceitam com bons olhos o laço de sangue entre Isabel e Carlos ou entre Carlos e William mas devem poder escolher entre a Camilla e a Diana ou entre a priscila e a soraia.
A legitimidade do príncipe herdeiro não é suficiente sem que a rainha seja escolha do povo.
Enviar um comentário
<< Home