Estou a ver o jogo do Chelsea das meias finais da Liga dos Campeões, uma equipa fantástica, um estádio magnífico, treinador excelente, 2 títulos de campeão inglês nos 2 últimos anos (depois de um jejum de 50 anos - único título na Premier) e pergunto-me o que seria desta clube sem os milhões de Abramovich.

Em Portugal já começamos a ter alguns exemplos, mas até quando é que os grandes Sporting, Benfica e FC Porto conseguirão manter inviolável o seu capital ao investimento estrangeiro ? Até quando é que os clubes conseguirão manter a maioria do capital nas SADs ? No Sporting, Filipe Soares Franco já se mostrou receptivo à ideia de ceder uma parcela significativa do capital da SAD desde que o clube mantenha o controlo da mesma. É só o primeiro passo!

BASTA!

Após o massacre na Universidade de Virgínia saíram das tocas as almas "esquerdinhas" a acusarem os EUA e Bush do ocorrido. De acordo com estas alminhas Bush e o capitalismo norte-americano moldaram a cabecinha do coitadinho do Seung-Hui que então pegou numa pistola e matou 32 pessoas. Culpado? Não, coitadinho, a culpa é da sociedade norte-americana.

Claro que fica claro que Bush e o capitalismo dos EUA são responsáveis pelos recentes incidentes graves em Paris, pelas constantes tragédias em Itália (quase sempre em estádios de futebol), pelo maior massacre após a segunda guerra mundial em Srebrenica há 12 atrás (mais de 8.000 mortos), pela recente tragédia na escola russa de Beslan, ... Os EUA são responsáveis por todos os conflitos existentes em países em que o capitalismo impera, por exemplo nas nações africanas ou nas da américa latina.

Os EUA (e principalmente Bush) não são um grupo de anjinhos, já adoptaram (e adoptam) posições erradas em relação a muitos assuntos, mas não mais do que isso. Já agora (para os marxistas de vão de escada que adoram os confrontos policiais em manifestações contra a globalização) não se esqueçam de quando estiverem a comprar cds, dvds, livros, medicamentos, forem ao cinema, talvez alguns sejam oriundos de empresas norte-americanas que investem (com fins lucrativos, bem sei), no desenvolvimento da tecnologia, investigação, medicina, educação, cultura, desporto, etc. E já agora, também, ninguém sabe como estaria hoje o mundo caso a Alemanha do Sr. Hitler tivesse vencido a 2ª guerra mundial. Mas todos sabemos que a mesma foi ganha com a entrada dos EUA. Não o escrevo para que tenham direitos especiais, mas por ser verdade (e muitas vezes esquecido).

Em defesa do Governo ...

Numa altura em que o Governo tenta atacar o problema do abandono escolar, apostar numa cultura de formação e (re)qualificação da população, num país em que os índices de escolaridade são dos mais baixos da UE, lá vem o grande defensor da democracia Manuel Alegre (de perdiz ao ombro e de bota de cano alto calçada) dizer: “Esta campanha é imprópria de um país democrático. Uma mulher-a-dias é tão digna como um médico ou futebolista. O sucesso pelo sucesso não faz parte da tradição socialista”.

A campanha não visa atacar a dignidade de ninguém, diz apenas o que devia ser óbvio (e, pelos vistos, não é) para todos. Que uma pessoa que estude tem mais qualificações (e por isso, maior capacidade de resposta num mercado profissional cada vez mais exigente e competitivo) que uma que não estude. Mais uma vez, é óbvio, e não de natureza fascista, afirmar que a profissão de cortador de relva é menos qualificada que a de treinador-adjunto do Manchester United.

Novos tempos, velhas maneiras...

Li aqui no Telegraph que subsistem especulações de natureza sociológica sobre o rompimento de um mero namoro entre o William e a sua agora ex Kate Middleton.

Pergunto-Vos: não sendo eu fã de um sistema de castas, mas muito menos de um sistema falsamente igualitário e sem classes à boa maneira marxista, faz sentido que a educação de berço se sobreponha apriorísticamente a uns quaisquer sentimentos?

Adiantando-Vos que a minha resposta é - neste caso - positiva, não deixo de preferir pensar que o rapaz se cansou da miúda e que se achou suficientemente novo para se divertir mais um pouco.

"Foi mais difícil ser Presidente do que comandante de guerrilha" Xanana Gusmão, in Visão

Achei esta afirmação surpreendente, dita por um dos mais importantes homens do passado recente, e não só, de Timor, talvez o maior rosto da reconquista da independência do País. Um resistente, como é reconhecido por todos. Foi dita no momento em que está a terminar o seu mandato, como sabemos, de Presidente de Timor.

Na passada 2ª feira meio milhão de timorenses foram a votos para escolherem o sucessor de Xanana Gusmão. Neste momento já há a certeza de que se vai realizar uma 2ª volta, com três dos oito candidatos praticamente empatados (Ramos-Horta, 'Lasama' e Francisco Guterres).

Ainda está, portanto, tudo em aberto. No entanto, há dois dados importantes a realçar do quotidiano de Timor:

1. os jovens timorenses já não reconhecem autoridade a Xanana ou Ramos-Horta;
2. há muitos jovens que estão do lado de Alfredo Reinado, mandado capturar por Xanana, com o pormenor de haver muitos miúdos "com corte de cabelo igual ao do ex-comandante".

Estes dados deixam no ar um clima de eminente revolução (encetada por estes jovens), que não augura nada de bom para o futuro deste país onde também se fala português.

Em função do que se tem visto...

... em Braga e em Aveiro, para não recuar mais no tempo, digam-me se conseguirem: o que mudou com o apito dourado?

Resposta possível: os erros - traço de humanidade - começam a "beneficiar" mais do que uma equipa?

Começando pelo segundo cartaz (até porque já está em fase avançada de degradação), ao contrário do que muitos arautos da democracia vieram defender, esse cartaz não apela à xenofobia e manifesta uma opinião que muitos políticos (democratas) da direita, centro e esquerda já expressaram e com a qual muitos portugueses concordam: a imigração deve obedecer a regras, ex: faz sentido que um imigrante possa permanecer no país de acolhimento após a prática reiterada de crimes nesse mesmo país ? Isto é ser xenófobo ? Não.


Em relação ao cartaz dos "Gatos", que sou admirador confesso desde os tempos do "Perfeito Anormal", julgo também não ser passível de crítica. Fazer humorismo implica aceitar a liberdade de expressão. Quem não se lembra das caricaturas de maomé dos jornalistas dinamarqueses ?

Por falar em ditadores ...

Mahmoud Ahmadinejad já declarou publicamente que "... o meu objectivo é riscar Israel do mapa" e que "... o holocausto judeu foi um mito".

Mahmoud Ahmadinejad desenvolve projectos de energia nuclear violando decisões da Agência Internacional de Energia Nuclear (orgão da ONU) - "O Irão tem o direito inalienável de produzir energia nuclear e vai continuar a fazê-lo, com ou sem a autorização da ONU".

O líder Supremo do Irão, ayatollah Ali Khamenei, garantiu na semana passada que o seu país "irá recorrer a todos os meios para responder às ameaças que pesam sobre si e não hesitará em responder à violência com violência".

Ainda na semana passada, 15 militares britânicos foram detidos pelas tropas iranianas quando navegavam em águas que os iranianos dizem ser suas e que os britânicos garantem que fazem parte das fronteiras do Iraque, onde estão com um mandato das Nações Unidas. Até hoje continuam capturados em território Iraniano.

O diálogo não resulta. Uma invasão está fora de hipótese. E então, o que fazer ? Já agora, e a propósito (também) de grandes líderes, como reagiria Churchill a esta provocação ?

PS - só uma nota final quanto ao passado desse senhor. Foi membro de serviços de espionagem na guerra do Iraque, é acusado de vários assassinatos (nomeadamente ao líder curdo Qassemlou) e de inúmeras perseguições a dissidentes, participou numa das últimas ocupações da embaixada dos EUA em Teerão. Ah, e tem o curso de Engenharia Civil, ...